Acordo de 2008 pretendia encerrar as acusações de que Zuckerberg teria roubado a ideia dos gêmeos para desenvolver o site
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O Facebook foi dispensado do segundo processo contra a empresa e seu fundador, Mark Zuckerberg, feito pelos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, que buscavam aumentar o valor de seu acordo de US$ 65 milhões com a rede social. O juiz americano Douglas Woodlock, de Boston, dispensou a companhia do litígio, três meses após um tribunal de apelos em San Francisco, Califórnia, permitir a tramitação de um processo semelhante.
O acordo de 2008 pretendia encerrar as acusações de que Zuckerberg teria roubado a ideia dos gêmeos para desenvolver o site, que se tornou a rede social mais popular do mundo.
Zuckerberg criou o Facebook em 2004 em seu dormitório na Universidade de Harvard. Seu conflito com os Wiklevoss, que competiram na Olimpíada de Pequim de 2008 e também estudaram em Harvard, foi encenado no filme A Rede Social. Em 22 de junho, os Winklevoss decidiram não contestar a decisão de um tribunal da Califórnia junto à Suprema Corte.
Em vez disso, eles e sua sócia Divya Narendra entraram com o processo em Boston, com um argumento diferente, de que o Facebook havia "intencionalmente suprimido evidências" sobre a rede social em negociações, incluindo informações trocadas no momento da fundação da rede. Mas na decisão desta sexta-feira, Woodlock aceitou o argumento do Facebook de que as substanciais queixas dos Winklevoss já foram rejeitadas por outros tribunais.
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